Segunda-feira, 24 de Abril de 2006
Ao longo dos últimos 14 meses tenho sido brindado por uma nova e maravilhosa experiência humana: o noivado.
Apesar de se prever que em 2012 o número de casais divorciados ultrapasse o número de famílias unidas, é maravilhoso ver e testemunhar que continuam a existir jovens que aceitam a vocação de Deus de constituírem uma nova família .
No passado sábado, assisti à cerimónia de casamento do João e da Celsa com um agrado imenso, quer por fazerem parte de uma família que tão bem sabe acolher os seus novos (e futuros) membros, quer pela preparação cuidada de todos os seus festejos.
E quanto à celebração, gostaria de partilhar convosco a forma como vivi a inovadora e magnifica interpretação da Ave Maria. Ao ver surgir no meio de um casamento, feliz mas tranquilo, um trompete, devo confessar que me atemorizei! Um instrumento de sopro cuja sonoridade é elevadíssima no meio de uma cerimónia religiosa familiar seria despropositado, pensava eu. Mas a partir dos primeiros instantes da Ave Maria, rendi-me perante tão brilhante momento. Aqueles novos sons que ecoavam na igreja eram para mim totalmente novos e transmitiam-me a bênção divina que aí se vivia.
Por este motivo e por nos fazerem acreditar no desafio do casamento, os meus sinceros parabéns e votos de muitas felicidades ao novo casal: João e Celsa.
Luis Baldaque Silva
De Gui a 25 de Abril de 2006 às 22:06
Talvez o sublime segredo do amor resida na magnífica magia de sermos constantemente surpreendidos (por um trompete, por um post,... pelas pessoas que amamos)!
Parabéns Luís, isto é que foi uma estreia!
Fiquei sem palavras!
Gui
congelado
De Tio Fernando a 25 de Abril de 2006 às 23:07
Caro Luís,
Fiquei muito sensibilizado com a sua crónica. Ela revela o quanto de sentimento vive dentro de si e que poucas vezes é "visível". É bom saborear a convicção e o entusiasmo de um quase "ex-noivo". Deus bate no íntimo de nós mesmos das maneiras mais inesperadas (até pelo som do trompete)...só nos pede atenção a esses sinais.
Meu caro Luís, quero dizer-lhe que me sinto muito feliz por já o ter acolhido nesta família que só quer a felicidade do futuro novo casal (Gui+Luís)
Tio Fernando (Também chamado sogro)
congelado
De Nuno a 26 de Abril de 2006 às 17:59
Caro Luís:
Parece-me que estamos perante uma excelente aquisição para a família (bem sei que soa um pouco a mafiosi...).
Não só temos um portista, como também temos um empreendedor e alguém que não teme em abrir a alma.
Habemus Primus!!!!
Salvé!!!
Nuno
De Tio Mário a 26 de Abril de 2006 às 19:15
Mesmo em latim macarrónico, teria sido melhor teres escrito
"Habemus Primum!!!!
Salve!!!"
A um jurista não se perdoa...
De Tia Guida a 26 de Abril de 2006 às 19:36
Querido Luís
Quando abrimos a nossa alma em sinceridade e em verdade, conseguimos despertar sentimentos que nunca imaginaríamos! Que bom ler as tuas palavras e sentir a sinceridade que paira por entre cada palavra que, com amor, escreveste. Obrigada, por conseguires despertar em mim a certeza do mistério que nos envolve.
Uma das coisas que tem o poder de me transportar para o mistério de um Deus que nos ama apaixonadamente é a beleza da música. Notas combinadas criam sinfonias que nos elevam da terra e os compositores e interpetes têm também em si, presente, essa parcela de mistério! Que maravilha aquela Avé Maria!
Louvado seja Deus por ter ficado das mais variadas maneiras na vida de cada ser humano e também na tua vida. O casamento da Celsa e do João foi também acontecimento providencial.
Gostei que sentisses o acolhimento da família. Sê benvindo e acredita que o amor é possível.
Um beijo muito doce, daquela que vai ter um nome feio, mas quer amar-te em sinceridade e em verdade.
Tia Guida (não queria ser sogra em russo...)
De Paula a 28 de Abril de 2006 às 00:13
Este meu futuro cunhado é uma verdadeira revelação! A Gui já o tinha descoberto há muito tempo...:)
Conseguiu surpreender toda a família e provocar uma verdadeira revolução e catadupa de sentimentos no blog...
É assim mesmo Luís! Grande aquisição para a família!
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